sábado, 2 de novembro de 2013

Conhecendo-os um pouco mais.



Derivada do Kimbundi, língua africana, o termo “quilombo” pertence à família linguística Bantu, sendo hoje à atual região da Angola.                         
Na África essa expressão se referia a qualquer grupo de pessoas em deslocamento, geralmente utilizado para disputas guerreiras. Já no Brasil esse termo ganha uma nova referência, por conta dos aparelhos utilizados para a captura dos escravos fugitivos. Desta forma no período colonial, a palavra quilombo se referia a qualquer grupo de cinco pessoas negras encontradas juntas em qualquer local que dispusesse de um pilão, indicando assim autonomia de subsistência, porém não significava que estes eram livres.
No período imperial o termo passa a ser descrito para uma forma mais simplificada, significando grupos de três pessoas negras fugitivas, todavia, na prática era usado para designar um único negro fugitivo.
Havia locais para encontros, alimentação, jogos, assistência religiosa e trocas entre a população escreva, no qual foi o caso das Casas de Angú ou Zungus, no Rio de Janeiro.
Surgiu à República, nessa época o termo desapareceu da legislação por conta da abolição. 
Em 1988 o termo volta, agora fazendo parte da Constituição. Neste tempo passa a ter um sentido positivo e não mais negativo, passando a garantir o direito às terras para as comunidades negras que mesmo após a abolição permaneceram em suas terras apesar de que as terras nunca foram legalizadas.

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